
Seu público de então correspondia
ao que atualmente são as quatro últimas séries do Ensino Fundamental, além do
período noturno, funcionando em regime de ensino integral de orientação profissionalizante
e de uma ideologia voltada ao atendimento de diferentes classes sociais.
Situação muito diferente para a época quando a escola pública atendia
basicamente as classes mais favorecidas.
Os princípios do Ensino
Vocacional tinham em vista a realização pessoal e a inserção social com as
transformações da época, “tratava-se de uma concepção de ensino que formava
para a vida”. Seu currículo já era pensado de forma integrada. Diversos cursos
foram sendo criados, inclusive para a comunidade como corte e costura,
datilografia e marcenaria.
A partir de 1964 os vocacionais
passaram a sentir as intervenções do governo militar, fato que se agravou em
junho de 1969 com a extinção dos mesmos,
sendo então transformados em “escolas comuns”.
Dos anos 70 até os anos 90
podemos afirmar que a escola pública paulista e brasileira pouco brilharam,
inclusive a própria Oswaldo Aranha. Os anos 2000 apresentaram um certo esforço
para modificar essa “letargia” da escola pública.
Em 2009 a EE Oswaldo Aranha foi
classificada como a sétima escola de melhor desempenho no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM). O ano de 2012 foi marcado pelas comemorações dos cinquenta
anos de funcionamento da Oswaldo Aranha. O futuro reserva novidades para esta
escola “cinquentona” localizada no bairro do Brooklin, 2014 marcará uma
renovação com a implementação do Ensino de Tempo Integral, reminiscências dos
antigos vocacionais?
Referências:
ROVAI, Esméria (org.) Ensino
Vocacional uma pedagogia atual. São Paulo: Cortez, 2005
Folha de São Paulo, 29.04.2009.
No Governo Militar ainda era uma ótima Escola Vocacional. Tudo desabou com a queda do Regime Militar. A ideologia de professores e o ensino baseado nos métodos de Paulo Freire fizeram com que o País ficasse entre as última colocações no Mundo.
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